sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CONHECER A SI MESMO - Conhecer-se - Conhecimento interior - Conhecer o corpo - Conhecer as emoções - Conhecer os próprios sentimentos - Conhecer as reações - Os valores de si mesmo - Conhecer a própria alma - Conhecer a origem do seu próprio espírito - Quem sou eu ?....- Primeira Mensagem ao Grupo Auto Conhecimento



PRIMEIRA MENSAGEM
AO GRUPO "AMBIENTE AUTO-CONHECIMENTO”

 Publicado em 23/julho/2007 nas Páginas do grupo Ambiente Auto Conhecimento



“Conhece-te a ti mesmo”...Conhecer-se. Saber quem “eu sou”, ou quem “sou eu”. Assunto que aparenta uma grande abstração. No entanto, é muito real. Muito concreto. Muito importante ontem, hoje e sempre. Sua aparente subjetividade decorre de sua natureza complexa. Conhecer-se pode ser uma ambigüidade. Há muitos pontos de visão, de compreensão, de sensibilidade. Por isso o que é “o eu”, “o tu”, “o nós” aparentam-se como conceitos relativos.

Como conhecer os outros, sem me conhecer? Como me conhecer, sem conhecer os outros? O que há de distinto em minha consciência de existir, que me faz ser um indivíduo único?
O que há de comum entre eu e os outros que me faz sentir “para além de mim mesmo”?

Há muitas formas, níveis e posições relativas ao auto-conhecimento. “Ele me conhece muito bem”. “E eu? Não me conheço?”. Expressões como essas demonstram a maneira mais superficial de conhecer-se. São tendências e predisposições de como agir ou reagir diante dos eventos da vida. Este auto-conhecimento “psicológico” é relativamente simples, e por isso não requeriria uma atenção especial. No entanto, ele também é importante porque pode ser ludibriado, turvado ou iludido por impulsos subconscientes.

Você conhece o seu corpo? Acha que sim?...
Poste-se diante de um espelho que reflita pelo menos a parte superior do seu corpo. Sinta-se à vontade. Tente exercitar-se em uma experiência de transposição de consciência. Bifurque-se em dois: um que está no espelho, falando e gesticulando descontraidamente, e outro que está fora do espelho, só observando. Tente apreender o que sentem os teus “dois eus”. O do espelho, deve falar com expressão e naturalidade. O de fora, só ouvir, só observar. Depois de algum tempo, você descobrirá que o que você imaginava ser (em seus jeitos e trejeitos, seus olhares e esgares), você não é. Você pode se surpreender com uma “expressão dinâmica de ser em você mesmo”, que você desconhecia. É uma descoberta maravilhosa!
Esta experiência com seu corpo abrir-lhe-á uma porta para uma nova consciência interior: o conhecimento de seu mundo emocional, sentimental e relacional. Outras técnicas, que não são o objetivo deste texto, poderão abrir outras portas que o conduzirão a um conhecimento ainda mais profundo de seu próprio ser.

                                                                                                                   
Dentre as várias “visões” de como conhecer-se, uma se sobressai em relevância para mudar o mundo para melhor, ou quiçá, ser a causa principal para sua salvação. Trata-se da “expansão da consciência” e a conseqüente ampliação do sentimento de cidadania. O instinto humano de sobrevivência atrai o indivíduo para si mesmo, tornando-o egocêntrico. É natural. No entanto, os seres humanos são profundamente sociais e se organizam em famílias, em comunidades, em nações, em blocos de nações, em uma unidade global. A intensidade e a natureza dos problemas é o que requer uma forma de agregação mais ampla. Indivíduos isolados não conseguem sobreviver, e por isso se unem em famílias. Famílias com muitos problemas entre si, e entre si e seu ambiente exterior, necessitam de uma organização grupal. Nações são uma forma mais ampla de comunidades que se uniram por características e enfrentamentos próprios. Os problemas e interesses de um bloco de nações podem levá-las a se unirem em torno de um objetivo único. Nações e blocos de nações, quando desestruturadas pelo excesso de problemas conjuntos, tendem a se unir. (Liga das Nações, ONU, mundo unificado ou globalizado, etc...). Em todos estes níveis de tendências associativas e de organizações ampliadas, a consciência de cada indivíduo tende também a se ampliar, a se abrir, a se expandir. Os sentimentos de posse, de realização, de preocupação ou de frustração passam a não ser somente do indivíduo. Estendem-se à família, à região, à nação e a toda à humanidade. A consciência de cidadania deixa de restringir-se à própria cidade para abranger todo o planeta. Neste crescer constante, a nacionalidade não se extingue, mas é ampliada. O indivíduo sente-se cidadão de todo o mundo. Em decorrência, suas conquistas, preocupações ou derrotas tornam-se as de toda a espécie humana. Em um nível mais sutil e profundo, a consciência e responsabilidade “de existir” compreendem todos os seres vivos e finalmente a sua integração com todo o universo. Em termos práticos, o mundo de hoje exige a aceleração da tomada desta consciência universal. Somente assim as responsabilidades biológica, social e ambiental, poderão se concretizar positivamente em tempo hábil.

“Eu corpo”, “eu sentimento”, “eu intelecto”, “eu espiritual”,...Quem sou eu?!
Dezenas de sentidos, centenas de sensibilidades, infinitas susceptibilidades. Opostamente, a procura do “uno”, do “indivisível”, do “todo”.... Neste mundo interior do conhecimento há tantas paisagens como no mundo físico parcialmente conhecido. Mistérios e achados a serem deslindados e apreciados nas mensagens deste grupo:


Luiz A. V. Spinola, abril/2007

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